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Quer iniciar no Design Gráfico mas não sabe por onde começar? Aqui, você terá todas as informações necessárias para alcançar os melhores resultados nessa carreira no menor tempo possível.

Descubra: O que faz o designer gráfico, por onde começar, como é o dia-a-dia de trabalho e quanto ganha esse profissional criativo responsável por basicamente tudo o que está ao seu redor.

O que faz um Designer Gráfico?

Designer gráfico é o profissional de design responsável por estabelecer uma comunicação visual através de cores, formas e tipografia.

Basicamente, ele transmite informações por meio de elementos gráficos. Essa comunicação pode envolver qualquer coisa – embalagens, anúncios, publicidade, logotipo, sinalização entre outros.

O mais interessante do design gráfico é que ele comunica não só informações objetivas, mas, nas entrelinhas, ele comunica ideias, sensações e subjetividade.

Por exemplo: Em qualquer embalagem, você é capaz de ler o nome do produto, as características e os ingredientes que o compõem e a tabela nutricional. Certo?

Mas, a diagramação, as cores e o tipo da letra que formam essa composição gráfica foram criadas especialmente para atrair a atenção de um público específico e gerar interesse pelo produto.

Veja só:

Ou seja, o designer gráfico é capaz de combinar elementos visuais de forma única com o objetivo de transmitir informações e gerar comunicação com o público certo!

Outra coisa muito importante se você sonha em se diferenciar como designer é que você deve comunicar uma informação de forma direta e sem dupla interpretação.

Já pensou se as placas não fossem claras e diretas no que elas informam? O motorista não teria tempo de interpretar seu significado ou poderia entender errado, o que causaria sérios problemas no trânsito e até acidentes.

A responsabilidade e importância do Designer Gráfico é muito alta, por isso, tenha sempre o cuidado de não deixar o design com duplo sentido ou sem clareza no que ele informa.

Entre os projetos que um designer gráfico realiza, estão:

O Design gráfico está em praticamente todo lugar.

Como é o dia-a-dia de trabalho?

Boa parte do trabalho do designer gráfico se baseia em pesquisa

A principal pergunta que ele deve se fazer antes de começar um projeto é: para quem eu vou comunicar essa ideia?

Em um projeto de sinalização, por exemplo, o designer deve pesquisar onde vai ficar a placa, quem vai estar passando por ali, quais as características do público-alvo, qual o tamanho e o tipo da fonte que precisa usar, e assim por diante.

Em um aeroporto, é fundamental compreender qual o objetivo da comunicação e desenvolver o projeto pensando que ali a informação precisa ser clara e atingir todo tipo de pessoa.

Já em um museu ou em uma campanha publicitária, existe maior flexibilidade para explorar diferentes formas e conceitos. 

Em linhas gerais, é fundamental conhecer bem o público que se quer atingir, o objetivo e o contexto da mensagem que você quer comunicar. 

Mas, afinal, quais são as etapas do trabalho de um designer gráfico?

O trabalho se divide, basicamente, em quatro etapas:

  1. Briefing: Etapa em que são reunidas todas as informações necessárias para o desenvolvimento do projeto, entre elas: a necessidade do cliente, o objetivo do trabalho, a proposta inicial e o orçamento.
  2. Brainstorming: Nada mais é do que a pesquisa para reunir dados, esboços e ideias para executar o projeto. Lembre-se da importância de conhecer bem o público para usar uma comunicação mais assertiva.
  3. Prototipação: Essa é a fase de teste. Experimente cores, formas e tipografias até encontrar a melhor composição para seu projeto. Os principais softwares usados para isso são: Illustrator, Photoshop, Figma etc.
  4. Implementação: Após decidir como ficará o projeto, desenvolva o layout final e apresente para o cliente.

Presencial ou remoto?

Há muito tempo existe a possibilidade do designer gráfico trabalhar de forma remota.

Desde que o design era feito nas pranchetas, já existia a possibilidade de trabalhar em casa ou na agência. Isso porque não são necessários muitos materiais para exercer essa atividade. 

Antigamente, até a década de 80, se você tivesse uma mesa inclinada, prancheta, régua, compasso e lápis, você já podia ser contratado por agências para desenvolver projetos em casa e só apresentar de forma presencial.

Com a chegada dos computadores e a difusão das tecnologias o trabalho remoto evoluiu muito. 

Mas, por outro lado, o fato do designer trabalhar dentro da agência gera integração à equipe, troca de ideias e solidifica a cultura da empresa

Ou seja, não existe a restrição de um ambiente físico para desenvolver o trabalho de design gráfico, sabendo que tanto o presencial quanto o remoto tem as suas vantagens.

Quanto ganha um designer gráfico?

Como acontece em toda profissão, o salário de um designer gráfico varia de acordo com seu nível de experiência e de conhecimento.

Os valores apresentados a seguir não são uma regra, somente representam apenas uma média de quanto se ganha em cada nível.

Designers de grandes empresas, como a Nubank, chegam a ganhar 15 mil reais, mas a exigência é alta.

Conforme você cresce e se desenvolve, é inevitável se perguntar se é melhor continuar na empresa em que trabalha ou criar o próprio estúdio.

Designers com um portfólio maduro – os quais as próprias marcas entram em contato com eles – não vêem sentido em estar dentro de uma agência ou estúdio. Eles podem trabalhar sozinhos e serem a própria empresa.

Claro que isso tem suas vantagens e seus desafios.

Hoje, existe muito contrato por demanda através de CNPJ – o famoso MEI ou EI – o que pode ser bom tanto para a empresa quanto para o profissional. Empresa e Designer desenvolvem o trabalho juntos sem efetivar um vínculo empregatício.

Enquanto a agência não fica presa a um designer específico e tem uma folha de pagamentos mais enxuta, o designer pode pegar projetos em várias agências ao mesmo tempo e aumentar ainda mais seu faturamento.

Exige formação? Quais os primeiros passos para começar a trabalhar?

Se tornar um designer gráfico não exige formação, no entanto, se você tem condição e tempo, recomendo fortemente que você faça uma boa faculdade. Uma boa faculdade não quer dizer “qualquer faculdade”.

Existem diversas faculdades no Brasil com cursos de design e muitas delas não valem a pena. 

Sabe aqueles professores que se formaram e já começaram a ensinar sem ter nenhuma ou quase nenhuma experiência de mercado? É isso que acontece.

Então, não adianta fazer qualquer faculdade achando que vai aprender tudo o que precisa para ser um bom designer.

Se você não tem condição de fazer uma boa faculdade e quer aprender rápido para já começar a trabalhar na área, os cursos livres vão te ajudar muito mais.

Dentro ou fora da faculdade, é fundamental que você estude os princípios básicos do design, como gestalt, psicologia das cores, tipografia etc. 

Ter uma base teórica vai facilitar muito suas criações, as tomadas de decisão e vai te ajudar a ser mais criativo. 

A vantagem da faculdade é a experimentação em sala de aula, que você não consegue simular num curso livre.

Reunir um grupo de alunos, colocar um trabalho na mão deles e discutir essa pauta com um professor que tem vivência e conhecimento histórico para avaliar isso de forma técnica, comportamental, filosófica e sistêmica agrega muito na vida do aluno.

Então, cabe a você analisar sua situação e decidir se vai recorrer à faculdade ou aos cursos livres.

De qualquer maneira, ser um designer gráfico acima da média só depende de você e se você for um bom profissional, será muito bem valorizado e reconhecido no mercado.